De acordo com presidente da Ferroeste, o estudo para definir o traçado terá duração de um ano.
O presidente da Ferroeste, André Gonçalves, confirmou, em entrevista à Rede Costa Oeste de Comunicação, nesta quinta-feira, 06, que o braço da ferrovia pertencente à Ferroeste será construído, de Cascavel até Foz do Iguaçu. Ele destacou que uma empresa está sendo contratada para realizar o estudo para definir o traçado e os trabalhos devem iniciar no dia primeiro de abril deste ano.
“Todo mundo tem uma ideia de traçado, todo mundo fala: quero que passe na minha cidade, na minha indústria, por isso vamos fazer esse estudo, um estudo técnico, que está em fase final de contratação, com recursos da SEIL (Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística) com início para o dia 1° de abril de 2020 e a entrega dos trabalhos para abril de 2021” destacou Gonçalves.
De acordo com ele, a partir deste estudo o Estado deve buscar recursos para a execução da obra, por meio de edital público. “Muito provavelmente um leilão na bolsa, na B3 Bovespa, que é o caminho por onde o governador acredita ser o caminho mais transparente, e o melhor ambiente para atrair investidores, já que estamos falando de valores de grande monta, e ai sim, com capital privado, poder fazer esta obra tão importante pra nossa região” expôs o presidente.
O presidente ressaltou o trabalho da sociedade organizada de Foz do Iguaçu, que planeja um grande terminal multimodal, envolvendo o fluvial, rodoviário, ligando a perimetral até a segunda ponte, e também com o modal ferroviário. “Por isso já iniciamos a contratação da empresa para realizar o estudo” afirmou.
André comentou sobre a possibilidade de haver um braço da ferrovia até Guaíra, na fronteira com o Mato Grosso do Sul e com o Paraguai. Segundo ele, este braço também poderá ser construído. No entanto, Foz do Iguaçu terá prioridade. “Pelo levantamento pelo volume e produção e carga, é claro que os dois ramais são importantes, mas é muito claro que a ligação de Cascavel a Foz, é de suma importância, ali tem uma questão aduaneira extremamente forte” argumentou ele.
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Fonte: Rádio Cultura Foz