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Rodovias com qualidade: uma meta que demanda mudanças de cultura

O que poderia explicar a diferença de qualidade entre as nossas rodovias e as europeias e norte-americanas? Uma resposta apressada parece pronta na mente de cada um de nós: dinheiro. Comentários do tipo “É claro que com investimentos muito mais elevados há de se ter rodovias com mais qualidade” ou “se tivéssemos disponibilidade de recursos, certamente teríamos rodovias de primeiro mundo” soam com tanta propriedade e obviedade que tendem a deixar a questão indiscutível.

No entanto, quando nos desapegamos da necessidade natural de “defesa própria” e passamos a analisar o fato mais a fundo, percebemos que as rodovias de países com nível de desenvolvimento semelhante ao nosso, como a África do Sul, por exemplo, têm mais qualidade.

Daí, certamente as afirmações acima não são precisas o suficiente para nos deixar acomodados.

Na verdade, seria muito bom se pudéssemos reduzir o problema a uma só variável, pois, nesse caso, bastaríamos focar nela e tudo poderia ser resolvido de modo mais rápido. O fato, entretanto, é que várias são as causas para o mesmo efeito.

Gerenciamento de pavimentos

A falta de investimentos para ao menos manter a malha viária em ordem é apenas um dos vetores. E esse investimento, quando não vem em tempo hábil, contribui para uma demanda ainda maior de recursos. Estudos recentes demonstram que atrasar em apenas um ano e meio a restauração de uma via pode fazer com que o custo relacionado cresça em até cinco vezes. É preciso utilizar ferramentas modernas de gerenciamento de pavimentos e programas computacionais, como o HDM-4, desenvolvidos justamente para ajudar na definição das melhores estratégias de intervenção.

Dimensionamento dos pavimentos

O excesso de peso por eixo que trafega em nossas rodovias também é um problema a ser enfrentado. Não podemos continuar dimensionando pavimentos para suportar cargas que estão além do que deveriam sustentar. E os próprios métodos de dimensionamento utilizados precisam ser revistos ou mais bem manipulados. Nesse sentido, o DNIT editou recentemente o MeDiNa, o novo método de dimensionamento mecanístico empírico de pavimentos asfálticos. Resumindo: os profissionais da área vão utilizar dados mais determinantes para trabalhar com a precisão que se requer. Sem, claro, perder de vista os conceitos que norteiam todo o método, sob pena de insucessos.

Melhores técnicas para a execução das obras

Percebe-se que as normas brasileiras poderiam, sim, exigir a utilização de equipamentos e soluções mais modernas. O que se observa, no entanto, é que muitos dos detalhes dessas normas são esquecidos na hora da execução, o que provoca patologias e diminuição da vida útil das obras. Além disso, nada impede que os nossos engenheiros lancem mão dos conhecimentos mais atualizados do mercado para execução das obras. É interessante perceber que normas técnicas internacionais podem “fechar lacunas” de normas brasileiras e orientar uma execução de melhor qualidade e com custos menores em relações aos que praticamos.

New Roads Experience

Alcançar, portanto, resultados diferentes demanda dos diversos personagens uma atuação também bastante diferenciada, que chega a representar no nosso cenário atual uma verdadeira mudança de cultura quanto ao tratamento das obras rodoviárias.

A New Roads oferece consultoria e treinamentos técnicos do mais elevado nível de qualidade para profissionais que atuam ou desejam atuar no ramo de obras rodoviárias, ferroviárias e pavimentação urbana.

São instrutores e consultores renomados, com atuação prática nacional e internacional. O conhecimento real da obra é trazido para dentro da sala de aula, de modo que as experiências compartilhadas permitem que o profissional saiba exatamente como deve agir no dia a dia dos canteiros. E que, de quebra, garante a qualidade e a economia do empreendimento.

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