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Por R$ 25 milhões, distrito portuário terá rota alternativa pavimentada

Rota que movimenta milhões em escoamento de produtos do agronegócio é prioridade logística para integrar a rota bioceânica

Enquanto a rota bioceânica é promessa de logística inovadora para a economia de Mato Grosso do Sul – e a integração entre países – Porto Murtinho, a 431 km de Campo Grande, dá mais um passo para fornecer infraestrutura ao mercado de escoamento de grãos. O governo de Mato Grosso do Sul contratou obra de R$ 25 milhões para pavimentar as rotas de acesso ao distrito portuário da cidade fronteiriça.

A licitação foi lançada no início de dezembro e a empresa vencedora é a Engenharia e Comércio Bandeirantes. O objetivo da obra é asfaltar os acessos no trecho entre a BR-267 e o Rio Paraguai, por uma extensão de 7,19 km, com faixas de rolamento que terão 3,5 metros de largura e acostamentos com 2,5 metros. A promessa do governo é inaugurar a nova pavimentação ainda este ano, já que a obra deve ficar pronta em 10 meses.

Novo terminal portuário começa a operar no distrito este mês. O terminal de cargas no município da FV Cereais deve exportar cerca de 2 milhões de toneladas de soja e milho por ano. O terminal tem estacionamento de rodotrens, no km 679 da BR-267, com espaço para 400 veículos.

Um dos maiores exportadores do Estado (1,2 milhão de toneladas/ano de soja e milho), a FV Cereais, com sede em Dourados, investiu R$ 110 milhões no terminal, que terá capacidade para movimentar dois milhões de toneladas/ano de grãos e açúcar.

O grupo também vai importar fertilizantes do Uruguai, de onde já embarcou uma carga experimental de duas mil toneladas em 2018, com valor 8% mais barato em relação ao custo de transporte via Porto de Paranaguá.O terminal contará com um armazém graneleiro para 30 mil toneladas.

Entenda a obra – Essa pavimentação tem objetivo, segundo o governo, de desviar os caminhões da área urbana. De acordo com o engenheiro civil Dalvim Junior, da Gerencia de Projetos e Orçamento de Obras Viárias, da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) a nova rota é necessária porque três novos portos (FV Cereais, Docas e Saladero), todos na região noroeste do município, passarão a operar a partir de 2020.

“Atualmente o tráfego com destino ao porto existente utiliza vias urbanas. O segmento em projeto irá atender aos distritos portuários existentes e em implantação, retirando do centro da cidade o tráfego existente e futuro. O traçado se desenvolve margeando a vala de drenagem externa da cidade, correndo lateralmente ao dique, contornando e delimitando a região urbana de Porto Murtinho”, explicou Dalvim Junior.

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Fonte: Campo Grande News

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