Brasília-DF – Secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior afirma que o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu discurso de posse, reunirá obras inacabadas e prioridades apresentadas pelos governadores.
Ela afirmou não haver ainda uma estimativa do quanto poderá ser gasto com a ação, mas sustenta que a emenda aprovada no final do ano passado dá as condições necessárias para haver recursos com essa finalidade.
Em sua posse na Casa Civil, o ministro Rui Costa disse não haver um diagnóstico certo de obras paradas no Brasil, afirmou que isso reflete o caos deixado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) e que pretende tirar o país da “paralisia”. Segundo ele, será dada prioridade a creches, escolas e postos de saúde.
Desde a campanha, Lula tem dito que uma das suas primeiras agendas seria uma reunião com os governadores. Quando concluiu a equipe do primeiro escalão, o petista anunciou que o encontro se dará depois de uma reunião ministerial e que pedirá a cada governador para listar duas ou três prioridades do seu estado.
Em seu discurso de posse nesse domingo (1º), Lula afirmou que há mais de 14 mil obras paradas no país. “Vamos retomar o Minha Casa, Minha Vida e estruturar um novo PAC para gerar empregos na velocidade que o Brasil requer”, afirmou.
O PAC foi a principal marca do segundo governo Lula, entre 2007 e 2010, com dezenas de obras de infraestrutura. O programa ajudou a catapultar a candidatura presidencial de sua coordenadora, a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT).
Fonte: FolhaPress