Meta é do Ministério da Infraestrutura. Planejamento de oito anos é para as ferrovias sejam responsáveis pelo transporte de cargas de praticamente o dobro que são hoje.
O governo federal anunciou na última quinta-feira (08/08), a meta de dobrar a participação das ferrovias na matriz de transportes do nosso país até o ano de 2027.
Hoje, as ferrovias brasileiras respondem por 15% do transporte de cargas e a meta para os próximos oito anos é que o percentual aumente para 29%. Para tal, o Governo espera licitar concessões como a que a Rumo assinou com a Norte-Sul visando diminuir o custo Brasil.
O anúncio foi do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, durante palestra em São Paulo e é uma iniciativa que desencadeará muitos outros setores, como os portos, com a facilitação do escoamento da produção nacional.
Outro setor que será impactado positivamente é o comércio internacional, pois mais cargas sendo transportadas por trens significam redução nos custos logísticos das exportações.
Soluções criativas
O ministro declarou que soluções estão sendo analisadas, pois com o governo sem recursos para investimentos, o jeito para tirar os projetos do papel usando a criatividade.
Um bom exemplo são as ferrovias de Integração do Centro-Oeste, que deverá escoar a produção de grãos da região, deverá ser construída pela Vale, pois foi dada em troca da renovação do contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas.
Tarcísio também declarou que contratos das concessionárias de estradas e aeroportos que, atualmente vem enfrentando dificuldades financeiras, não devem ser renovados, mas serão analisados caso a caso, e podem até mesmo ser cancelados antes do prazo de vencimento.
A declaração é devido a administradora do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e da BR-040, que passa por Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais quererem devolver as concessões antes do prazo previamente estabelecido de concessão.
Mas o objetivo primário é fazer aditivos nos contratos visando manter as rodovias e aeroportos em bom estado e funcionando até que seja possível passar os ativos para outras empresas.
Fonte: Click Petroleo e Gás