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Governo do Estado inicia pavimentação do segundo trecho da MS-223, entre Figueirão e Costa Rica

A partir de Costa Rica, asfalto corta região produtora de cana e pecuária: escoamento garantido

Cumprindo compromissos com a região Nordeste do Estado, o governador Reinaldo Azambuja autorizou o início da obra de pavimentação do segundo trecho da rodovia MS-223, entre os municípios de Figueirão e Costa Rica. A chegada da infraestrutura rodoviária abrirá uma nova fronteira agropecuária, com a introdução de lavouras de grãos associadas à pecuária e cana-de-açúcar, hoje predominantes naquele torrão do Estado.

“No que depender da nossa gestão, se estava isolado, não estará mais”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja, ao lançar em 2018 a obra aguardada há décadas pelo setor produtivo e moradores daquela região. Enquanto o projeto estava em processo de licitação, a rodovia, que era intransitável, recebeu revestimento de cascalho executado pela Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), garantindo trafegabilidade o ano todo.

A ordem de serviço para pavimentação e drenagem de 28,5 km da rodovia foi assinada pelo governador e também pelo secretário estadual de Infraestrutura (Seinfra), Murilo Zauith, e imediatamente a construtora contratada, a Vale do Rio Novo, iniciou a sua execução. Máquinas e operários se concentram na saída de Figueirão para Costa Rica preparando o primeiro lote a ser asfaltado, com previsão de conclusão da obra em 18 meses.

Visita à obra

No primeiro trecho em execução desde abril deste ano, a partir de Costa Rica, são 32,5 km, com cerca de 15% pavimentados e 32% de serviços concluídos em terraplenagem e drenagem. Nessa frente, o trajeto original da rodovia foi alterado, cortando lavouras de cana-de-açúcar e reduzindo curvas e o trecho em 2 km. O investimento total da obra é de R$ 84 milhões, recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de MS).

A MS-223 corta os dois municípios, interligando-se à MS-306, na divisa do Estado com Goiás, e com as BR-359 e MS-217, em Coxim. Com a chegada da infraestrutura viária nos 61 km em obras, o acesso à Costa Rica, partindo de Campo Grande – ou vice-versa -, encurta o caminho em 80 km trafegando pela MS-436, passando por Camapuã, trecho de 150 quilômetros já pavimentados. Hoje, a rota usada é o contorno pelas rodovias BR-060 e MS-306.

O início da pavimentação dos últimos 28,5 km foi acompanhado pelo secretário-adjunto de Infraestrutura, Luis Roberto Martins de Araújo, diretores da Seinfra e da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) e pelos prefeitos de Figueirão, Rogério Rosalin, e de Camapuã, Delano de Oliveira Huber. Presentes também vereadores de Figueirão e engenheiros da obra, que contratou 150 trabalhadores, a maioria do município.

Divisor de águas

O investimento garantido pelo Governo do Estado amplia a malha viária estadual pavimentada e abre uma nova opção de escoamento da produção regional – boi, grãos, milho, cana-de-açúcar e algodão. Para o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, a ligação por asfalto com Costa Rica será um divisor de águas para o seu município. “Vai diversificar a nossa produção, hoje baseada na pecuária, e nos deixará ao lado de São Paulo, principal mercado”, disse.

Para o secretário-adjunto Luis Roberto Martins de Araújo, é uma obra estratégica do ponto de vista da logística. “Com certeza, vai alavancar o escoamento da produção da região, gerando desenvolvimento, mais empregos”, pontuou, durante a inspeção ao trecho Costa Rica-Figueirão. “Além de fomentar a economia de vários municípios, o asfalto reduzirá distâncias e tempo, incidindo no barateamento do frete e custo de produção”, completou.

Ao destacar o empenho do governador Reinaldo Azambuja na estruturação viária do Estado, integrando regiões isoladas, o prefeito de Camapuã, Delano Huber, afirmou que o asfalto da MS-223 coloca seu município como corredor de escoamento de produção e acesso aos estados vizinhos e a Campo Grande. “Essa logística vai mudar uma economia essencialmente pecuária, trazendo desenvolvimento e riquezas para uma região que deixou de ser deserta”, frisou.

Fonte: Ponta Porã Informa

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