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Daer projeta retomar obras da ERS-128 em dezembro

Condições da rodovia geram riscos e preocupam comunidade. Falta de sinalização e demarcação da via são as principais reclamações. Reformas foram paralisadas em fevereiro
Após nove meses de interrupção das obras na ERS-128, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) deve retomar as reformas na rodovia ainda em dezembro. A recuperação da estrada iniciou em janeiro e, como resultado da paralisação, há trechos que carecem de sinalização, desnivelamento, buracos na pavimentação e falta de pintura demarcatória.
De acordo com a vistoria da autarquia, cerca de 60% da obra já foi executada. O Daer ainda reforça que a via se encontra em boas condições e com poucos locais que exigem intervenções. A recuperação no trecho de 7 quilômetros supera R$ 1,8 milhão em investimentos.
Entre as justificativas do órgão estadual e da empresa responsável pela obra, Construtora Giovanella, estão períodos com excesso de chuva e frio, bem como alta demanda de obras e reparações em outras rodovias estaduais. A situação resultou em denúncia no Ministério Público (MP), de autoria do vereador João Batista Ferreira (PSB).
De acordo com o último despacho da promotoria de Justiça, em 1° de novembro, o Daer tem prazo de 30 dias para encaminhar relatório e fotos que comprovem as medidas já executadas.
Segundo o parlamentar, o atraso nas obras se caracteriza como negligência, visto que a retomada foi adiada diversas vezes. “Isso gera riscos ao motorista que passa pela 128. O Daer informa também que foram feitas roçadas na via, e isso não aconteceu. Informei o MP, mas não obtive retorno quanto a isso”, afirma.
O Executivo ressalta que acompanha a solicitação junto à autarquia e que ocorreram reuniões sobre o assunto. Eles destacam que repassam as cobranças feitas pela comunidade e que a retomada da obra traz segurança para a população trafegar pela via.
Risco diárioO metalúrgico Diogo Machado da Silva percorre a ERS-128 diariamente. Ele reside em Bom Retiro do Sul e trabalha em Estrela e garante que atravessar a via é um risco iminente. De acordo com ele, a falta de iluminação e sinalização demarcatória são os principais problemas, além do surgimento de mais buracos na via ao longo dos meses.
“Estava voltando para casa um dia e um caminhão estava vindo na direção contrária. Ele não percebeu que estava invadindo a minha pista, pois é uma curva e não está marcada. Quase batemos de frente”, relata Diogo.
Ele ressalta que essa não foi a única vez que ele correu risco e destaca que é uma reclamação constante por parte da população. O metalúrgico também fala sobre a falta de acostamento no local. “Se um veículo chega a bater ou quebrar, fica parado no meio da via, é um risco frequente”, afirma.
Fonte: A Hora

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