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Cooperação com a China no Pará é o maior investimento de infraestrutura no Brasil

A exploração do projeto de estudos firmado com a empresa chinesa renderá um valor aproximado de R$ 2,9 trilhões.

O governador do Pará, Helder Barbalho, assinou nesta terça-feira (12), um protocolo de intenções para estudos de viabilidade econômica de implantação e exploração do projeto da Ferrovia Pará, entre os municípios de Marabá e Barcarena. A cooperação, firmada em Brasília (DF), no valor de US$ 7 bilhões (algo em torno de R$ 2,9 trilhões), envolve a empresa China Communication Constrution Company (CCCCSA), controladora da brasileira Concremat. 

A malha ferroviária proposta irá interligar o porto de Vila do Conde, em Barcarena, no nordeste do Estado, a municípios do sudeste paraense, como Marabá e Parauapebas, e de lá até Açailândia, no Maranhão, com a Ferrovia Norte-Sul.

Volume de recursos – De acordo com Helder, trata-se de um dos mais importantes projetos estruturais e de desenvolvimento do Norte do Brasil e o maior investimento internacional em andamento no país, e que, ao mesmo tempo, reforça os laços do Pará com o povo chinês. O protocolo servirá de orientação para futura negociação e assinatura de convênios, acordos e outros termos que possam ajustar as necessidades do corredor ferroviário.

“Temos a maior província mineral do país, e um dos maiores produtores do agronegócio brasileiro. Com esses investimentos, desenvolveremos a logística e competitividade do Estado, agregação de valor, geração de emprego e renda, promovendo o desenvolvimento da região”, enalteceu o governador. “Estaremos atentos e determinados para que o ambiente seja o melhor e mais atrativo possível. Será um novo tempo para a nossa economia”, comprometeu-se.

Como parte das ações de Governo que contribuirão para a celeridade da execução do projeto, o governador destacou o empenho no processo de regularização fundiária, fruto das necessidades para o trajeto pensado para o trecho, e ainda o licenciamento ambiental com sustentabilidade, responsabilidade e celeridade para avançar os investimentos. “É o nosso dever de casa imediato”, reafirmou Helder.

Reforço – Este é o segundo projeto que a CCCC desenvolve em parceria com o Estado. O vice-presidente do conglomerado, Chen ZHong, classificou o Pará como “muito promissor e importante não só na mineração, como também na indústria e no desenvolvimento”.

O secretário de Estado de Transportes, Pádua Andrade, presente à ocasião, destacou os ganhos para o desenvolvimento da estratégia logística. “Esses 492 km, de Marabá ao Porto de Vila do Conde, em Barcarena, significam a atração de mais investidores. Não estamos falando só do fortalecimento da economia local, do Sul e do Sudeste do Pará, mas também de outros estados, que verão com bons olhos as nossas condições de escoamento”, acrescentou.

Ambiente favorável – Titular da Secretaria de Estado de Administração, Hana Gassan diz ver no protocolo a demonstração de que está sendo criado um ambiente favorável de negócios, com simplificação tributária, de processos e segurança jurídica para os investidores. “A consequência é a melhoria do ambiente econômico, além da diversificação de nossa base produtiva e aumento da renda para a população”, ratificou.

Para o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Iran Lima, a ferrovia paraense é a concretização do início do sonho de um novo modal de transporte, muito mais atraente economicamente. “É o que vai tornar nossos produtos mais competitivos, no mercado nacional e internacional. O minério a preço mais baixo pode significar a verticalização, porque escoamento é garantido”, explicou, incluindo ainda a intenção, de junto com a CCCC, reativar o polo metal-mecânico de Marabá, com instalação de diversas siderúrgicas de ferro-gusa e uma laminadora lá.

Cooperação – “Os chineses são conhecidos por eficiência na montagem de infraestrutura, sobretudo ferroviária, porque dessa forma interligaram o próprio país inteiro. Nosso trabalho é dar celeridade às questões de licenciamento, ao passo que a própria empresa, por meio dos estudos de socioeconômicos de viabilidade, em uma proposta estruturada, vai facilitar isso”, declarou o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Mauro Ó de Almeida.

“Não existe avanço sem desenvolvimento, e infraestrutura é fundamental para isso. Uma ferrovia inteiramente em território paraense, unindo principais polos até o porto, fará a diferença ao longo dos tempos”, destacou o senador do Pará, Zequinha Marinho.

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, insistiu no fato de que trata-se de um empenho para o desenvolvimento do Brasil. “O escoamento da produção brasileira vai se viabilizar pelo Pará, não restam dúvidas, onde o custo será mais baixo com uma ferrovia ligando ao porto de maior importância”, justificou.

“Menos custo para produção e escoamento, mais emprego e renda, é um avanço, um sonho que muito em breve será uma realidade”, corroborou o deputado federal representante do Pará na Câmara dos Deputados, Éder Mauro.

Sicro
18 a 21 de dezembro
Brasília – DF
Sistema de Custos Referenciais de Obras – SICRO

Fonte: Governo do Pará

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