A construção da nova ponte entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco deve iniciar na próxima semana e terá um custo previsto de R$ 448,6 milhões, incluindo acessos às duas aduanas
Até o dia 20 deste mês deve começar a construção da Ponte da Integração Brasil – Paraguai. A segunda ponte entre os dois países foi um dos temas abordados nesta sexta-feira (14), entre o diretor-geral brasileiro da Itaipu, general Joaquim Silva e Luna, e o governador do Paraná, Carlos Ratinho Massa Júnior, em Foz do Iguaçu.
Alguns pequenos ajustes entre o Estado, a União e a Itaipu, que vai custear a obra, foram alinhados. A construção da ponte entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco terá um custo previsto de R$ 448,6 milhões, incluindo acessos às duas aduanas que serão construídas e à BR-277 (Perimetral Leste).
A primeira etapa dos trabalhos inclui serviços preliminares, como, por exemplo, mobilização de equipamentos, contratação de pessoal e montagem do canteiro de obras. A segunda ponte movimentará toda a economia da região e gerará, num primeiro momento, 400 empregos.
O Consórcio Construbase – Cidade – Paulitec, responsável pela construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, recebeu quase 10 mil currículos para o preenchimento das 400 vagas ofertadas.
A obra será gerida pelo governo do Paraná. A expectativa é que a ponte melhore todo o sistema modal da região, a fiscalização, qualidade e a segurança para quem trafega entre os dois países. “Sem dúvida essa obra, fruto do compromisso do governo Bolsonaro, trará grandes ganhos para toda a América Latina, em especial para quem vive na fronteira”, afirmou Silva e Luna.
A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,6 bilhões de MWh. Em 2016, a usina brasileira e paraguaia retomou o recorde mundial anual de geração de energia, com a marca de 103.098.366 MWh. Em 2018, a hidrelétrica foi responsável pelo abastecimento de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.
Fonte: O Petróleo