Com o inverno chegando ao fim no estado de Roraima, as condições da rodovia BR-174 podem causar transtornos para motoristas. Buracos, atoleiros, mato alto são alguns dos problemas registrados, se não for feita uma manutenção adequada ao longo dos diversos trechos.
Segundo o coordenador de engenharia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), Luiz Gustavo Hilário Ribeiro Silva, a rodovia possui contratos ativos para conservação e manutenção que ficam em andamento para qualquer eventualidade. “Esses contratos possuem a duração de dois anos e atendem a qualquer problema, como o surgimento de buracos, o que ocorre mais eventualmente, e outros problemas”, afirma.
O coordenador explica que a BR-174, no sentido sul do estado, é dividida em cinco lotes para facilitar o trabalho do órgão, possuindo uma extensão de 503 km. Nesses trechos estão acontecendo obras de restauração, manutenção e roçagem, conforme necessidade. “Todos os lotes e trechos possuem obras e contratos vigentes para manutenção e restauração como aumento da plataforma da rodovia, colocar acostamento, serviço de tapa-buraco, sendo que algumas partes, como da divisa do Amazonas até Boa Vista, estão em fase final de elaboração do Orçamento para iniciar uma recuperação mais completa”, explica ainda.
Conforme informações do Dnit, o objetivo em vários pontos é padronizar a rodovia federal com uma plataforma de estrada com sete metros e 2,5 metros de acostamento para cada lado. “Como abordei, as partes que não estão em obras possuem esses contratos com duração de dois anos e por isso sempre se fica em alerta. Geralmente essas obras mais estruturais param por causa do período chuvoso, como tem acontecido no estado de maneira frequente”, explica Luiz.
Em trechos em que são necessárias obras mais robustas do que apenas uma manutenção, são feitos estudos para efetivação do Contrato de Restauração e Manutenção de Rodovias (Crema).
A parte norte da rodovia, que segue de Boa Vista para Pacaraima, também estão com obras e passam por ampliação, segundo o Dnit. O trecho de Boa Vista para Pedra Pintada possui um convênio com o governo estadual para obras de ampliação e de Pedra Pintada até a divisa com a Venezuela, o Dnit estava executando recuperação, mas a obra foi paralisada por divergência com os indígenas.
Fonte: Folha de Boa Vista