Projetada com base no conceito de autoestrada, conta com geometria, ângulo de curvas e traçado que favorecem o tráfego de longa distância com conforto
A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) completou 41 anos ontem. A inauguração ocorreu em 28 de outubro de 1978, pelos então presidente da República e governador do Estado de São Paulo, Ernesto Geisel e Paulo Egydio Martins. O seu nome é uma homenagem aos bandeirantes que desbravaram o Interior do Brasil, a partir do Litoral no Estado de São Paulo, na mesma rota em que se encontra a via.
Projetada com base no conceito de autoestrada, conta com geometria, ângulo de curvas e traçado que favorecem o tráfego de longa distância com conforto, fluidez e segurança. Outro mérito da Rodovia dos Bandeirantes, de acordo com a Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), é a sua importância comercial. Em conjunto com o Rodoanel Mario Covas e a Rodovia Anchieta, ajuda a integrar os dois maiores polos de importação e exportação de produtos do Brasil: o Aeroporto Internacional de Viracopos, importante terminal internacional de cargas e de passageiros, e o Porto de Santos, o maior da América Latina.
Ela também estabelece, junto com a Rodovia Anhanguera (SP-330), o maior corredor financeiro do Brasil ao conectar as duas regiões metropolitanas mais ricas do Estado e do Brasil. Segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) na semana passada, foi avaliada como a segunda melhor rodovia do País. Ocupou, entretanto, a primeira colocação nos sete estudos anteriores (2012 a 2018).
A Bandeirantes liga a Marginal Tietê, em São Paulo, à Via Anhanguera (SP-330), em Cordeirópolis. São 159,7 quilômetros de extensão, cruzando 13 municípios, sendo cinco da Região Metropolitana de Campinas (RMC) — Vinhedo, Campinas, Hortolândia, Sumaré e Santa Bárbara d’Oeste. De acordo com a CCR AutoBAn, concessionária que administra a via desde maio de 1998, cerca de 500 mil viagens por dia são realizadas na autoestrada. Nos 21 anos de concessão, a empresa informou já ter investido aproximadamente R$ 3,2 bilhões em obras e melhorias.
História
A trajetória da Bandeirantes teve início em 1968. Na época, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fez análises com o objetivo de ampliar o trecho São Paulo-Jundiaí da Rodovia Anhanguera (SP-330). A conclusão apontou que seria mais indicado abrir uma rodovia paralela. Um projeto, intitulado Via Norte, passou a ser confeccionado, culminando com um decreto de 1974 que deu a concessão para a construção do trecho à empresa pública Desenvolvimento Rodoviário (Dersa). As obras começaram dois anos depois. Entre engenheiros, técnicos e operários, participaram em torno de 12 mil profissionais.
Curso
28 a 30 de novembro
Palmas – TO
Dimensionamento de Pavimentos Rodoviários e Urbanos
Fonte: Correio