Luis Roberto Martins de Araújo, secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e diretor Presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), assinou nesta segunda-feira a ordem de serviço para início das obras de pavimentação do segundo trecho da rodovia MS-223, de Figueirão para Costa Rica.
O prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin, esteve em Campo Grande acompanhando a assinatura. A empresa vencedora foi a Vale do Rio Novo Engenharia e Construções LTDA. Serão investidos R$ 42.171.757,07, em trecho de 28 quilômetros que vai de encontro com a primeira frente de trabalho que vem sendo realizada no sentido oposto, a partir de Costa Rica, pela empresa Engenharia e Comércio Bandeirantes LTDA.
“É uma obra de suma importância, principalmente neste momento de crise, de falta de geração de emprego. Para se ter uma ideia, a empresa vai mobilizar mais de 150 trabalhadores de Figueirão, com 50 maquinários. Essa obra vai durar 18 meses e vai facilitar a logística, melhorando acesso para Costa Rica e, principalmente propiciando uma menor distância para o Estado de São Paulo”, disse Rosalin.
Ao todo, a pavimentação de 61 quilômetros da MS-223, entre Costa Rica e Figueirão, é uma obra de grande relevância para a região nordeste de Mato Grosso do Sul, transformando a via em um corredor de produção e reduzindo em 80 quilômetros a distância com Campo Grande. A primeira etapa do projeto prevê o asfaltamento de 32,5 quilômetros dentro dos limites de Costa Rica.
A MS-223 corta os dois municípios, interligando-se à MS-306, na divisa do Estado com Goiás, e com as BR-359 e MS-217, em Coxim. Com a chegada da infraestrutura viária nos 61 quilômetros em obras, o acesso a Costa Rica, partindo de Campo Grande – ou vice-versa -, encurta caminho trafegando pela MS-436, passando por Camapuã, trecho de 150 quilômetros já pavimentados. Hoje, a rota usada é o contorno pelas rodovias BR-060 e MS-306.
A movimentação de máquinas e operários na execução dos serviços de terraplenagem na MS-223 é a garantia do Governo do Estado de conclusão da obra dentro do prazo licitado. O projeto inclui drenagem e está sendo realizada com recursos do Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário). O trecho da estrada era intransitável e hoje conta com revestimento de cascalho executado pela Agesul.
Fonte: O Correio News